Imaginemos que afinal não somos os mais inteligentes e desenvolvidos mas sim os menos, de todo o planeta.
Imaginemos que o ser humano tem, afinal, uma visão curta o significado da sua vida e do seu propósito
Imaginemos que o ser humano, por desconhecimento, passa a vida numa busca obsessiva de criar o já criado, mas pelas suas mãos, como se isso o elevasse a um estado superior
Imaginemos, que no processo, ele destrói tudo à sua volta pois nada interessa mais, do que provar a si mesmo a sua capacidade de reinventar ou, copiar o já existente no ambiente natural.
Imaginemos que, por meio dessa destruição, ele impacta o seu habitat e prejudica a sua própria vida por perda de condições ambientais
Imaginemos que enquanto espécie o Humano cede ao individualismo e pretende dominar todos os restantes, mantendo o seu espírito destrutivo se assim tiver de ser.
Equanto isso, todas as restantes espécies do planeta servem o seu propósito.
Todas elas nascem e morrem fazendo precisamente o que é suposto.
Todas elas têm um papel que aceitam e seguem fielmente como um actor faz com o seu guião.
Com isto as espécies perduram e mantêm-se não só a elas como também às outras que facilmente poderiam ser consideradas, pelos Humanos, como concorrentes.
Conseguem imaginar um planeta com uma espécie distópica que, não entendendo o mecanismo do mesmo, o agride permanentemente até à exaustão.
Uma espécie que tudo o que não entende, ataca, destrói?
Uma espécie que, como dizia o nosso grande sábio político "raramente se engana e tem sempre razão"; que se acha dona da razão (desconhecendo que esta é altamente limitada) e todos as restantes espécies são inferiores e estão erradas (mesmo aquelas que permitem a nossa sobrevivência; uma espécie que se identifica como um Deus e salvador mas que aniquila tudo o que a rodeia; uma espécie que, embora efémera no tempo, se acha no direito de apropriar território e dirigi-lo a seu belo prazer...
Conseguem imaginar o final desta história imaginária?
Seria muito triste se isto fosse verdade...
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