Dás e tiras, trazes e levas sem cessar.
Tanto estás dormente como activo, tanto ajudas como destróis.
Difícil é, de compreender o teu propósito. É também certo que é difícil caberes na minha pequena consciência, talvez seja essa a dificuldade...
O que é certo é que promoves a vida, a regeneração, a mudança, a renovação. Alguém tem de existir, que não tenha pena, que não deixe de fazer o que tem de ser feito e tu, tu és essa entidade. Que põe e dispõe sem pedir autorização a ninguém.
Ninguém te quer, ninguém te chama, mas tu apareces sempre que assim pretendes.
Às vezes, sim, aquela brisa prazerosa refrescante... Todos te dão valor, mas logo logo mudas o teu rumo, alteras o teu ritmo e dizes a toda a gente que não precisas do amor de ninguém, és livre, rebelde, provocador até.
Sim, tu Vento, és o maior sinal de liberdade, que não ouve ninguém, talvez nem a ti mesmo. E nesse espírito ensinas aos que te dão ouvidos, aos que te observam sem julgamento.
Hoje, pela primeira vez, vi em ti a beleza que sempre tiveste, a grandeza que sempre mostraste e também elegancia que possuis.
Finalmente vi, o que sempre foi
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