quinta-feira, 28 de agosto de 2025

E se, ao invés, o Humano for a espécie mais subdesenvolvida do planeta?

Imaginemos que afinal não somos os mais inteligentes e desenvolvidos mas sim os menos, de todo o planeta.

Imaginemos que o ser humano tem, afinal, uma visão curta o significado da sua vida e do seu propósito 
Imaginemos que o ser humano, por desconhecimento, passa a vida numa busca obsessiva de criar o já criado, mas pelas suas mãos, como se isso o elevasse a um estado superior
Imaginemos, que no processo, ele destrói tudo à sua volta pois nada interessa mais, do que provar a si mesmo a sua capacidade de reinventar ou, copiar o já existente no ambiente natural.
Imaginemos que, por meio dessa destruição, ele impacta o seu habitat e prejudica a sua própria vida por perda de condições ambientais
Imaginemos que enquanto espécie o Humano cede ao individualismo e pretende dominar todos os restantes, mantendo o seu espírito destrutivo se assim tiver de ser.
Equanto isso, todas as restantes espécies do planeta servem o seu propósito.
Todas elas nascem e morrem fazendo precisamente o que é suposto.
Todas elas têm um papel que aceitam e seguem fielmente como um actor faz com o seu guião.
Com isto as espécies perduram e mantêm-se não só a elas como também às outras que facilmente poderiam ser consideradas, pelos Humanos, como concorrentes.
Conseguem imaginar um planeta com uma espécie distópica que, não entendendo o mecanismo do mesmo, o agride permanentemente até à exaustão. 
Uma espécie que tudo o que não entende, ataca, destrói? 

Uma espécie que, como dizia o nosso grande sábio político "raramente se engana e tem sempre razão"; que se acha dona da razão (desconhecendo que esta é altamente limitada) e todos as restantes espécies são inferiores e estão erradas (mesmo aquelas que permitem a nossa sobrevivência; uma espécie que se identifica como um Deus e salvador mas que aniquila tudo o que a rodeia; uma espécie que, embora efémera no tempo, se acha no direito de apropriar território e dirigi-lo a seu belo prazer... 

Conseguem imaginar o final desta história imaginária?
Seria muito triste se isto fosse verdade...

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

A ignorância favorece a felicidade

A Ignorância favorece a felicidade e apenas a sabedoria pode trazer a quietude

As crianças são facilmente felizes pois ignoram o mundo complexo e incoerente que as rodeia.

Mas à medida que vão crescendo e aprendendo, a felicidade vai escapando até que, mais tarde,  torna-se num bem precioso quando antes era tão banal.

Alguns, com o avançar da idade, vão cultivando a sabedoria e entendendo que neste mundo recheado de injustiças, lutas de poder e sofrimento desnecessário, tudo faz parte da natureza humana mesmo que esta, seja autodestrutiva. 

A sapiência ajuda-nos a transcender esta realidade e perceber que é também com esta dimensão que transcendemos, que crescemos, que conhecemos a nossa realidade mais profunda e que a podemos transformar. 

Ao fazê-lo, alteramos a nossa percepção do mundo e passamos a ver o que antes não víamos, as pequenas flores silvestres, os polinizadores a contribuirem para a disseminação do reino vegetal, o casal idoso de mão dada no banco de jardim a admirar a vida e o amor partilhado, o milagre do sol que anima tudo o que nos rodeia...

Com a sapiência em expansão, entendemos o quão efémeros somos e o bom que isso representa. 

Pois é efémera a nossa vida mas também o mal produzido por tantos. 

É efémera a felicidade, a beleza e a vida, mas também a tristeza, o ódio, o sofrimento e a morte. 

Tudo se sucede para manter algo de interminável, o ciclo da vida em que todos entramos nascendo e, inevitavelmente, morremos não fosse isso necessário para gerar vida novamente, mantendo assim o ciclo interminável...

#reflexões #pensamentos #alquimiainterna

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Acesso ao presente

Para viver o presente
É necessário Estar

Para se Estar
É necessario apaziguar a mente

Para apaziguar a mente
É importante desativar os sentidos

E para tal,
Devemos parar

A partir daqui, começa uma caminhada do Eu consciente e o início da descoberta daquilo que somos verdadeiramente.
A contemplação surge como manifestação natural do estado readquirido

Uma nova visão sobre aquilo a que chamamos realidade
Uma nova vivência do que nos envolve
Uma experiência única e mais profunda sobre as experiências vividas

Sobretudo, um maior aproveitamento da vida!
Curioso, que se torne tão difícil alcançar o que está mesmo à mão de semear...