quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Medicina hólistica, a medicina do futuro e porquê?

Desde a revolução industrial, que o Homem se afastou por completo dos seus ritmos naturais, não voltando mais a aproximar-se destes. Desde então temos vivido obcecados pelo desenvolvimento tecnológico, pela massificação.

A partir desse momento, Nós, começámo-nos a julgar donos do mundo e, com isso, tudo mudámos com o pretexto de acharmos ser o melhor para nós.

Passamos a acreditar apenas naquilo que comprovamos com o nosso paradigma científico ("ver para crer"), o que nos levou à hipocrisia e ignorância de negar hoje o que defendemos amanhã.
Como é que os nossos filhos nos podem levar a sério quando hoje lhes dizemos que esta civilização é a mais evoluida de todos os tempos, e amanhã já dizemos não é bem assim... Amanhã ficamos a saber que, o que ontem era maravilhoso, hoje é terrível pois criou desiquilíbrio social, destruição do nosso planteta, aumento das catástrofes naturais, degradação da saúde, etc.

Ora Hoje, em pleno século XXI, o Homem parece ter recuperado desta paragem cardíaca. Hoje começamos a ter um pouco de consciência daquilo que se vai passando à nossa volta. Começamos a dar um pouco de valor aos costumes dos nossos ancestrais, começamos a tentar recuperá-los, pouco a pouco.

Hoje a saúde começa a aparecer como verdadeiro factor de felicidade, um não existe sem o outro, não se é feliz sem saúde, nem se tem saúde sem felicidade. Hoje cada um de nós começa a exigir o direito à Saúde. Este é o direito básico de cada ser vivo.

Mas como podemos nós ser saudáveis nesta sociedade? Será que sabemos como atingir esta benção?

E como que por milagre, aparecem as medicinas holísticas, algumas delas, pois outras foram destruidas nos tempos bárbaros da ignorância...
Mas as poucas de que temos conhecimento dão-nos tudo aquilo que precisamos, ensinam-nos como sair deste caminho doentio, e encontrar o caminho de volta para o nosso paraíso.

O que falta então? Nada!!!

Temos então de deitar mãos à obra, esta é uma altura de trabalho, de comunicação, de entreajuda, de professor/aluno. Devemos educar todos os jovens que se fizermos bem hoje, amanhã não terão de voltar a trás como nós, pois estão a seguir o caminho correcto.

A medicina Holística não é apenas a medicina do Futuro, mas sim a Medicina, horizontal e intemporal, e que por isso nos dá a segurança necessária para seguirmos em frente.

domingo, 1 de junho de 2008

Milagres existem? o que é um milagre...

Primeiro vamos começar pelo seu significado oficial...
segundo o site www.dicionarioinformal.com.br:
  • Milagre - Entende-se por milagre a ação, o fato ou acontecimento que é impossível de explicar-se segundo as ciências naturais atribuindo-se então o acontecido a um mover sobre-natural de ordem Divina, ou seja, a Deus.
no wikipedia...
  • miraculum, vem do verbo latino mirare, que significa admirar-se, maravilhar-se. É fato que tem caráter extraordinário, fora do comum, a sua realização é atribuída à onipotência divina, é considerado como um ato de intervenção divina no curso normal dos acontecimentos.
Ora com estes vulgares e simples significados ficamos a saber que os milagres acontecem todos os dias... Afinal não é necessário ser-mos crentes para poder admiti-lo. Visto que tudo aquilo que acontece e que não tem explicação cientifica é considerado obra divina.
Mas realmente para quem Deus não passa de uma mera crênça humana, como explicará algo que não tem explicação???
A esta pergunta não sei responder, pois para mim, como já argumentei anteriormente, Deus existe e está no meio de nós.

Mas segundo estas definições surge algo de interessante. Se é considerado milagre, tudo aquilo que não tem explicação na altura do acontecimento, o que hoje é milagre amanha pode ser algo banal...
Pois o que hoje não tem explicação, amanhã terá. Pois tudo o que ocorre tem uma razão de ser, e se existe, se acontece, então é possível de ser conhecido o seu processo.

Então, após este desvaire intelectual, os milagres não existem, pois tudo na terra funciona em harmonia com uma razão de ser.

Será que ao eliminar a existência de milagres estamos a retirar a fé???
deixo esta pergunta aos restantes pensadores...

terça-feira, 6 de maio de 2008

Teologia...

Seria Jesus um judeu ortodoxo ?

O facto de Jesus poder ser considerado como a perfeita encarnação do ideal que floresceu na Índia com o budismo Mahayana é de singular importância. Mesmo nos pequenos detalhes, ele apresenta características do Bodhisattva ideal, delineadas no século III c.C., quando o Budismo abandonou o intimismo dos monges de Hinayana, para se tornar uma religião popular e universal. A existência terrena de um Bodhisattva é totalmente determinada pela sua missão de salvador, destinado a conduzir todas as almas no caminho recto da redenção dos sofrimentos humanos.
Apesar de todas as tentativas feitas no sentido de obscurecer a verdadeira origem dos ensinamentos de Jesus, e apesar da rigorosa canonização dos evangelhos, ainda encontramos mais de «cem passagens» claramente enraizadas na antiga tradição budista.
Antes, porém, de entrarmos nesta questão, é preciso salientar que Jesus nunca foi um judeu ortodoxo tradicional, como é geralmente apresentado. O modo como ele encarava a morte, a família, as mulheres e as crianças, é exemplo de como diferia da religião judaica tradicional.
Jesus é considerado o responsável pela desmistificação de tudo aquilo que era considerado sagrado na cultura judaica. É o que acontece, particularmente, no que se refere à morte e à família. Em quatro versículos sucesssivos, Lucas mostra-nos que Jesus colocava a liberdade e o amor acima dos rígidos costumes e ritos fúnebres: «Disse a outro: ‘Segue-me.’ Mas este respondeu: ‘Senhor, permite-me ir primeiro enterra o meu pai.’ Mas Jesus replicou: ‘Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus’» (Lucas,9,59-60). Também as relaçõse familiares assumem uma importância secundária: «E um outro disse-lhe ainda: ‘Senhor, eu te seguirei, mas permite-me primeiro que me despeça dos que estão em minha casa.’ Mas Jesus respondeu: ‘Quem põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o Reino de Deus’» (Lucas,9,61-62). Semrpe que os ensinamentos de Jesus tocavam em questões de família, acabavam por ferir os sentimentos judeus, como fez notar o judeu Montefiore. «Se alguém vem a mim e não aborrece a seu próprio pai e mão, mulher, filhos, irmãos, irmãs... não pode ser meu discípulo» (Lucas,14,26-27). «Aquele que ama o seu pai ou a mão mais do que a mim, não é digno de mim; e aquele que ama mais o seu filho ou a sua filha mais do que a mim, não é digno de mim» (Mateus,10,37). «Estando ainda a falar às multidões, a sua mãe e os seus irmãos estavam do lado de fora procurando falar-lhe. Jesus respondeu àquele que o avisou: ‘Quem é a minha mão, e quem são os meus irmãos?’ E, aopntando para os discípulos, disse: ‘Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos’» (Mateus,12,46-49). Este verdadeiro Jesus, em nome de quem foram realizadas tantas «cruzadas em prol da família», precisou de fugir do cerco da sua própria família que tentava sufocá-lo. Mateus, o evangelista dos judeus, cita ainda outra passagem de Jesus, que nunca tinha sido formulada e que escandalizou os judeus: «Com efeito vim contrapor o homem ao seu pai, a filha à sua mãe e a nora à sua sogra.» E, antecipando Freud, prosseguiu: «Em suma: os inimigos do homem serão os seus próximos familiares» (Mateus, 10,35-36).Actualmente existe uma crença muito difusa de que a atitude negativa de Jesus, diante da sacrossanta estrutura das relações familiares, constituiu, dentro do contexto cultural do seu tempo, um fenómeno sem precedentes. Mas não é este, precisamente, o ensinamento que conduz à total renúncia ao egoísmo e à autocomplacência, tanto em pensamento como em acção? Para ser digno da salvação o Homem deve despegar-se de todas as tendências pessoais e individualistas e superar a barreira dessas limitações egoístas. Enquanto o Homem não for capaz de se libertar das paixões e desejos terrenos, continuará sujeito ao ciclo das reencarnações. Jesus dava pouca importância aos ditames inúteis, vazios e inexpressivos da legislação judaica. O desprezo expresso pelas leis do sábado aacbou por conduzi-lo à cruz.

de Holger Kersten, em "Jesus vivei na Índia"

sábado, 3 de maio de 2008

Conhecimento Interior - A minha perspectiva

Após uma pequena reflexão sobre algumas conversas que tive sobre conhecimento, a importância de conhecer o outro…depressa percebi e enraizei que a importância maior está em nós mesmos. E no conhecimento do Eu.

Não vou fazer uma tese sobre o que será isso da busca do Eu, mas sim partilhar convosco e com quem queira também deixar o seu testemunho, da tomada de consciência que tive sobre querer…
Querer conhecer-me mais profundamente e colocar-me á prova...

Muitas vezes criamos expectativas irreais em relação a nós mesmos e caímos nos mesmos erros vezes sem fim… deixamo-nos afectar por coisas que não têm assim tanta importância, reagimos impulsivamente quando também não havia necessidade disso...Talvez a raiz do problema esteja no facto de não nos conhecermos a nós próprios, as nossas limitações, o que temos de melhorar em nós e como…
Apercebemo-nos...e ao logo do tempo tentamos olhar para dentro, de forma a conhecer o melhor e pior, o que nos faz ficar tristes ou alegres, o que nos faz reagir ou não e porquê, e tantas outras coisas que fazem de nós o que somos…

Acho que só quando nos conhecemos realmente podemos e conseguimos atingir o grau de felicidade que todos aspiramos. Podemos ter dinheiro, casa, amigos, a pessoa que gostamos ao nosso lado…Mas…é connosco que temos que viver toda a vida! Mesmo quando estamos longe de tudo! Nós continuamos ali…

São as nossas limitações, as nossas virtudes, as nossas emoções e reacções que temos que conhecer! Porque só assim podemos ser nós na realidade e não na irrealidade que é fruto do desconhecimento…

A importância deste conhecimento a meu ver vai mais além…permite-nos, quando o alcançamos, mostrar o que de melhor há em nós e que estava coberto de pó! Porque não lhe dávamos uso! Porque não sabíamos que o tínhamos!!!

E quantas vezes paramos para pensar em tudo isto?
A meu ver e falando por mim, poucas. Ficando com a certeza de que isso já está a mudar, porque ganhando consciência de todas estas coisas, é impossível ficar indiferente.
Eu pelo menos não o consigo fazer…quero testar, quero aprender, quero ter experiências maravilhosas e outras não tão boas que servirão para emendar erros e corrigir-me enquanto pessoa. Sempre consciente de que sou um ser humano e que a perfeição é algo distante e quase inatingível.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Até onde nos levou o Porquê...

Uma das das coisas que mais nos separa de todos os restantes mortais e não mortais (os seres "não" vivos) é o Questionar, o porquê.

Ora questionar é, segundo o dicionário, por em discussão, discutir ou contestar.
Exige então reflexão, capacidade unica do ser humano, segundo o próprio.

Reflexão é o acto de ponderar, comentar, pensar

Partindo do principio que nós, Homens, temos Razão, e somos os únicos a tê-la; vamos então tentar entender até onde nos permitiu chegar a tão valorizada palavra, Porquê...

O porquê, questiona e exige, por parte do indivíduo, um acto refectivo de ponderação que permite efectuar uma possivel rectificação do problema em causa.

Ora isto leva a uma evolução, positiva ou negativa, racional.
Pois penso estarem de acordo, existe evolução irracional, intuitiva e instintiva; pois se assim não o fosse onde estariam todos os outros seres vivos discriminados pela consciência.

Ora esta característica permitiu ao Homem decidir o seu próprio rumo.
Hoje grande partes das alterações da nossa vida são causa de uma característica unica, a Reflexão.

Hoje o Homem vive em casas, tendo adquirido o seu conforto; tem meios de transporte que o permitem viajar em todo o mundo em tempo muito reduzido, coisa impossível à poucos séculos atrás; desenvolveu uma medicina puramente racional baseada no estudo científico, embora esta, a meu ver, continue sem apresentar resultados satisfatórios; desenvolveu meios de comunicação que o permitem entrar em contacto com o mundo inteiro sem ter estar fisicamente presente; desenvolveu uma sociedade complexa e interdependente com novas tarefas que nunca antes tinham existido.

Tudo isto é grande quando comparamos com, por exemplo uma formiga.
Vamos então estabelecer uma pequena comparação, se é que será possível fazê-la

Hoje o Homem possui todas estas coisas.
Na antiguidade pouco após o Homo Erectus e logo no início do Homo Sapiens (o Homem Sábio ou consciente) o que é que o Homem tinha?
  •  Vivia em pequenas comunidades
  • Vivia em busca de comida (ainda hoje é a base da nossa vida, trabalhamos para nos poder-mos sustentar, ou seja, comer e ter um "tecto" onde morar),
  • Desenvolvia técnicas de protecção que o permitiam viver com maior segurança (tal como nós, embora hoje a segurança existe para nos proteger-mos uns dos outros)
  • Tratavam-se intuitivamente, e com substâncias existentes no meio onde viviam (Embora hoje esteja cada vez mais em voga a medicina tradicional ou natural, grande parte da população recorre a tratamentos com base na medicina sintétia e mecânica)
Depois destes pontos surge aqui apenas, na minha perspectiva, uma grande diferença, o da Saúde. É certo que à custa desta, melhorá-mos, e em muito, a nossa qualidade de vida. Resta saber se a medicina tradicional, com base na intuição e no empirismo, não é a principal causa dessa mudança. Assunto a discutir mais tarde.

Faço agora uma pergunta a quem quizer participar.

Estamos bem como estamos? Estaremos no caminho certo? Será que a reflexão nos trouxe aquilo que precisavamos? Será que aquilo de que precisamos necessita reflexão?

Agradeço os vossos comentários

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Tudo e nada...

O Universo, a forma, a unidade
O Todo, a matéria, o átomo

O Todo compreende a matéria e esta o átomo
A matéria é um conjunto de átomos organizados
O átomo é a unidade básica do Universo!

O Universo é tudo, o Universo somos nós, nós somos o Universo!!!

O que nos difere uns dos outros, das plantas, das rochas, das máquinas???
Intelecto? Minerais? Motricidade?
Todas as estruturas vivas ou não vivas são constituidas por conjunto de células, que por sua vez contêm um grupo de moléculas que por sua vez contêm um grupo de átomos, assim como tudo no Universo; plantas, rochas, máquinas...
Então não há homem, rocha ou planta; Há!
Há Universo, há tudo, há um conjunto de matéria

Somos todos o mesmo!!! Todos uma unidade

Se somos todos o mesmo, porque não nos misturamos entre nós, porque é que existe forma e diferenciação?
Porque é que os nossos corpos não se diluem na água, as plantas descendam para a terra o fogo se transforma em sol???

Consciência!

A consciência é essencial para que tudo isto aconteça, ou não aconteça
O homem tem consciência, a planta tem consciência, a maquina... tudo tem consciência do que é e do que não é!
A célula tem DNA, consciência... o átomo é consciencia?
O átomo é determinante para toda esta rede, toda esta estruturação

Mas se quizermos o contrário???
Se quizermos desorganizar, destruturar, destruir...
Será possível desorganizar-mo-nos e reunir-mo-nos ao Todo?

Sim!!!

Esse é o processo final, ou o inicial, a MORTE!!!
O renascimento! A união com o que somos e o que não eramos, o Universo, DEUS!!!

A morte consiste na paragem cardio-respiratória sem assistência médica, pois sem máquinas o organismo não irá sobreviver...
Então o Coração, o espírito sai e reencontra-se rapidamente com o Céu, o universo, devido à sua natureza dócil e volátil; por sua vez o corpo, e lentamente desintegra-se, ou integra-se naquilo que a produziu.

Forma-se um ciclo

Universo - Individualização - Forma - "Vida" - Morte (Renascimento) - Vazio - Universo

Se vivemos num ciclo, nós universo, indivíduos, vida e morte, e universo outra vez; Somos tudo e nada, somos Imortais!!!
Imortais pois o universo é eterno, ele produz vida e morte, enfraquece-se ao gerar e enriquece-se ao receber através do renascimento de si mesmo

Mas de onde vem o Universo???, força divina e inesgotável, eterno criador de si mesmo?

De nada! Do Vazio.

É no Vazio que tudo nasce, daí a noção de espaço. O espaço, conjugado ao tempo permite a criação, o crescimento.
Ora o Vazio antecede o Todo, o Universo.


Uma semente ganha o seu espaço na superfície da terra; escondida entre a humidade das folhas secas que cairam da sua mãe, recebe os raios de sol que a farão despertar para o individualismo, o desenvolvimento da forma já criada.
Cresce no egoismo da individualidade, à separação do resto, nasce um ser "diferente dos outros", amadurece, personaliza-se; mas no fim, recupera o bom senso e retorna à sua origem.
Morre e desintegra-se através do ar, da água, dos parasitas, de si mesmo!!!
Desaparece, dá-se o VAZIO!

No Vazio há Universo, do Universo gera-se a forma e recomeça um novo ciclo!

Porquê um ciclo?
Existirá evolução?
Estaremos sempre a voltar ao ponto de partida?

Se tudo é um ciclo e se somos forma e não forma; Universo; Vida e Morte; somos então príncipio e fim, somos o Todo e somos o Nada,
Somos o Ciclo

Somos o Todo e o Nada
Somos quem queremos e quem não queremos
Somos o Eu o Tu e o Ele


SOMOS QUEM QUEREMOS SER!!!