quinta-feira, 2 de março de 2017

A embriaguez do pensamento

O pensamento perturba a serenidade do espírito,
mantém-o distraído da paz celestial

O caminho do silêncio

No silêncio escuto-me,
oiço,
não me cheiro mas,
quase que me vejo

No silêncio sou o mestre do meu corpo
e este responde-me

No silêncio aproximo-me de que sou,
ou de quem quero ser

No silêncio o tempo estagna,
aquele que realmente me causa anseio
e me ofusca a vida

 No silêncio encontro o caminho para a luz,
reconheço a quietude
toco nas esferas mais subtis

No silêncio, as emoções tornam-se maleáveis,
mas o espírito ainda está invisível

Talvez ainda não seja este,
o verdadeiro silêncio

Ou talvez este não seja suficiente