quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A ilusão da distância, a percepção do tempo, a objectividade e subjectividade dos mesmos

O tempo, o espaço, a percepção, a objetividade e subjectividade. Tudo é gerido no âmago do ser, ou não será?

Quando nascemos o tempo está estagnado. Parece um carro velho, sempre avariado e a cada vez que anda fá-lo devagar. Porém à medida que crescemos, o carro vai regenerando, ganhando velocidade, ao ponto de andar em excesso de velocidade e sem travões. Incontrolável, por fim.
A percepção que temos do tempo é por isso bem diferente nas diferentes fases da vida. A intensidade com que vivemos, as distrações, as preocupações e ocupações geradas alteram por completo a percepção que temos do tempo
O espaço... Também quando nascemos tudo nos é gigantesco, inacessível, fantástico e glorioso. À medida que crescemos e começamos a dominar o que nos rodeia, tudo se torna banal, a própria distância se ultrapassa com todos os transportes rápidos que temos à disposição.
Tudo está ao nosso alcance, até que um dia, a vida tira-nos tudo e voltamos a ficar subjugados pelo espaço. 
Curioso é, que nessa altura o tempo volta a parar.

Acho por isso fascinante a reflexão sobre estes dois factores que moldam a vida humana e que a medem. Como é que eu posso desacelerar ou acelerar o tempo, como posso dominar ou deixar-me contagiar pelo mesmo a meu belo prazer?

Será isso possível?