terça-feira, 29 de junho de 2010

Viagem ao centro do eu

Nesta procura pela perfeição, medito. tento entender o mistério da vida, procuro ver o que dá origem a tudo, sentir a matriz presente na multiplicidade.

Para poder caminhar para o perfeito, não posso apenas eliminar os meus defeitos,
as minhas fragilidades, pois enquanto as houver, também os defeitos existirão.
Onde a bondade viverá, também a maldade estará presente.
Esse não é o caminho.

Tentando entender o mistério da Evolução, encontro-me na convergência transformadora da personalidade.

Penso que a alquimia da iluminação necessita de ingredientes especiais, que estão presentes dentro de cada um de nós.

Mas o processo é simples, basta juntarmos tudo o que há de bom, de mau e de assim assim, misturar, sublimar, até que tudo se torna numa só coisa.

Daí nasce, a Unidade!

Na Unidade não há bem nem mal,
pecado nem louvor,
há Paz!

Na Unidade encontramos o vazio
que preenche o Universo,
a tranquilidade existente
em todos os seres vivos e mortos,
visíveis e invisíveis.

Se tudo é um só,
já cá não estamos,
já evoluimos.

Então onde estamos?

Para onde vamos?

Qual o novo desafio?

A ilusão do corpo físico

Corpo ondulante e belo
que desfila no tempo.
Tentação permanente
que ilude o homem
e o mantém na ignorância.
Que cria o bicho necrótico e parasita,
capaz de matar milhões em busca do perfeito.

Quando?

Quando é que o Homem irá acordar?

Para quando esse dia
em que o aparente desvanece
e em que o real brota do interior do coração

Para quando surgirá a tecnologia
capaz de nos dar óculos para o coração,
um pacemaker para o nosso espírito.

Talvez, nunca!

Não esperemos pelo que não chega...

Deveremos então buscar, lutar e combater
estes sentidos cínicos e malandros,
que nos ocultam e escondem a fonte luminosa.

Amar o coração
e não as suas vestes
Escutá-lo a ele e não ao nosso ego

Assim o Homem existe!

Assim Deus é encontrado!