sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ínicio

Da mesma forma que a roupa que visto cobre o meu corpo,
o corpo que me dá forma é apenas uma veste para aquele que um dia deixou a sua casa.

É tempo de voltar,
de encontrar o caminho certo que me possa levar à origem,
à Família original.

Antes que perca as forças e o discernimento,
antes que os monstros que me rodeiam se apoderem do meu coração,
antes que o meu corpo me domine e que eu me transforme no escravo da ilusão,

Chegou a hora de avançar rumo à Verdade!

Quem sou Eu

Eu, não sou quem penso ser,
mas apenas uma projecção do verdadeiro eu,
do qual há muito me perdi e esqueci.
Para o reencontrar, preciso parar
escutar e deixar de viver esta ilusão sem fim,
onde tudo se repete e nada floresce,
pois é na verdadeira essência que me poderei libertar,
que poderei Ver, com os olhos do Ser,
Ouvir o som Divino,
e Cheirar a pureza que emana da tranquilidade absoluta